domingo, 1 de junho de 2014

Ah, como eu queria!


Ah, se eu pudesse
Ter muitos anos de vida
Quanta coisa veria,
Tantas e tantas, viveria

Uns três mil anos me bastava
Com estes, me contentaria
Ah, como eu queria!

Eu queria ver Sócrates
A Ironia e Maiêutica aplicar
Quem sabe com ele não estaria?
E conhecimentos interiores, em mim, visse gerar?

Eu queria ouvir Platão explicando a Alegoria da Caverna
E assim, sair da minha escura ignorância
E ver o brilho do conhecimento raiar

E se também conhecesse Aristóteles?
Podendo, assim, o indagar:
- Explica-me sobre o Motor Imóvel!
Quão alegre iria ficar!

Ah, como eu queria!

Queria conhecer a Paulo
Suas cartas ter em mãos e ler
 Seus discursos, escutar
Sei que ele me diria: “Não vivo mais eu, mas Cristo vive em mim!”
Ah, e como nisto não acreditar?

Queria ver os mártires,
Que grandiosa fé demonstrar!
Vejo-me agora no Coliseu
Vejo minhas lágrimas a rolar
Pensando e refletindo
Que grandeza é amar a Cristo
E que difícil viver este amar

Ah, como seria ouvir Agostinho e suas Confissões?
Temo que logo fosse me emocionar
Com suas palavras sábias e verdadeiras
Que colocam Deus como o soberano Ser que é,
E deixando o homem em seu devido lugar

Será que assim, conheceria melhor a Patrística?
E que diria eu da Escolástica?
Estaria perto de Anselmo?
Tomás de Aquino viria comigo falar?

Ah, como eu queria!
Quantas coisas tenho perdido,
Tantas e tantas, não vi passar

Queria estar com Lutero
E ver suas 95 teses se tornar,
O marco inicial de uma grande história!
Reformando os corações! A Palavra a divulgar!

Que bom seria ouvir Calvino,
Seus sermões, presenciar
Pode ser que aprenderia um pouco
Do pastor teólogo que nele há

Gostaria de estar com os Puritanos
Quem sabe viajar com os Moravianos?

Ah, como eu queria!

Se eu tivesse estes tantos anos
Não perderia em escutar
O Príncipe dos Pregadores
Com seu forte modo de falar

Que experiência seria
“Pecadores nas mãos de um Deus Irado” ouvir?
Jonathan Edwards saberia
O quão pecador iria me sentir

Começo a pensar!
E já não paro de imaginar!

Ah, como eu queria!

Mas saibam queridos leitores,
Eu trocaria!
Ah, eu trocaria

Eu trocaria todas essas histórias de vida
Se pudesse viver uma só

Eu trocaria linha por linha
Do que fora escrito
Se eu pudesse me encontrar
Ah, se eu pudesse me encontrar...
Com o dono de toda história
Com o Verbo que se tornou carne!

Um Deus se tornando homem
Como seria ter comigo esta companhia?
Como seria ouvi-lo proferir as palavras do Pai?
Como seria poder estar com Ele, sentar aos seus pés?
Indigna eu seria, tão indigna perto Dele
Mesmo assim, eu trocaria!

Preferia passar toda a vida, sem conhecer nenhum um dos que acima citei
Se pudesse, em um momento de vida estar com Cristo
Deus, agora, sendo visto
Duas naturezas em apenas um ser 

Sei que um dia o irei encontrar
Este dia nunca deixarei de anelar
Porém, se de apenas conhecê-lo
Por suas palavras deixadas, e por em mim habitar
Meu coração se regozija 
Pense então, como seria face a face?

Isto sim é que eu queria!
Ah, como eu queria!

Somente queria, pra sempre, com Cristo estar

Carla de Cássia Coutinho

quarta-feira, 5 de junho de 2013

O Cristo Cósmico

Esses dias atrás, foi proposto para nós, alunos de Teologia, falar um pouco sobre um assunto muito especial: O Cristo Cósmico. 
Cósmi... o que? Isso mesmo! Cristo Cósmico hahaha
Por ser um assunto pouco falado, e tão importante de se conhecer resolvi trazer este trabalho que fizemos, falando um pouco sobre a grandiosa obra efetuada por meio de Cristo! 
A queda do homem, permitindo o pecado, afetou toda a criação, não apenas os homens. E dessa forma também, a obra de Cristo está muito além da salvação humana que, por sua vez, foi maravilhosa e efetuada completamente, mas abrange toda criação, todo o cosmos!
Bom, vamos lá...

Toda narrativa do Antigo Testamento converge ao Cristo, isso porque Ele é a figura central de toda Escritura, pensando assim, Isaltino Gomes afirma: “A Obra de Cristo é de reconstruir tudo e reconciliar o homem com Deus, com o próximo e com o Universo. Por isso, sua obra é cósmica” (REGA, 2009). Com base nesta afirmativa, a proposta do texto é justificar a necessidade do Cristo cósmico de forma harmônica com a criação, queda e o papel da igreja visto desde Abraão.


“Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele.
E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele.”
(Colossenses 1:16-17)
O apóstolo Paulo, ao escrever à Igreja de Colossos sobre Cristo e sua obra redentora, nos retrata a supremacia deste sobre tudo o que existe. Esta passagem, portanto, afirma com preeminência que Jesus Cristo criou todas as coisas, e as sustenta até os dias de hoje. Tudo o que fora criado por Ele, também fora criado para Ele. Possuindo assim, o domínio sobre tudo o que existe.
Entretanto, não apenas esta passagem, mas veemente e constantemente as Escrituras nos apresentam Jesus Cristo de forma muito profunda e impressionante. Sua obra não fora somente para a salvação dos homens que, por sua vez, faz com toda excelência, mas, como afirma a citação de Rega (2009) que vimos, é reconstruir tudo aquilo que criou, e reconciliar o homem com Deus, com o seu próximo, e também com o Universo.
Paulo trata a respeito desta verdade com profunda excelência, anunciando que tudo existiu em Cristo e terminará Nele, apresentando-nos que Deus, conforme o conselho de Sua vontade, decidiu congregar em Cristo todas as coisas, tanto as do céu, como da terra (Ef. 1:10). Isto, portanto, nos mostra que a obra de Cristo se estende a uma dimensão muito maior, além do ser humano, uma obra que chamamos de cósmica. Cristo é, desta maneira, o Cristo Cósmico.
Porém, para pensarmos na obra de Cristo como uma obra cósmica, além do espaço humano, necessitamos obter o conhecimento do que é o cosmo, ou cosmos (kosmos, no grego). A sua significação está além de Universal, e buscando, portanto, no conceito grego apresentado pelo autor e filósofo Marcondes (2001) mesmo que este (o cosmos) seja universal, seu significado é de ordem, harmonia, e até mesmo de beleza, esta que se origina da harmonia. É a organização de todos os seres, desde os visíveis, até os que não podem ser vistos. É também a ordem racional, os princípios, a razão que rege o Universo, organizando toda esta realidade.
Dessa forma, ao entendermos o Cristo Cósmico como nos apresenta as Escrituras, compreenderemos que Ele é este princípio que rege todas as coisas existentes, visíveis ou invisíveis (Cl. 1:16), Ele é o Ser que põe em ordem, em harmonia, em organização todas as coisas existentes, estas que Ele mesmo criou. Por isso, sua obra é cósmica. Seu objetivo vai além da salvação dos homens, como dissemos, mas a reconstruir, redimir todo o Universo, sendo, como diz Rega (2009, p.133), o Salvador do cosmos, pois “[...] se alguém está em Cristo, é nova criação.” (II Cor. 5:17).
O Universo foi totalmente devastado pela queda, esta arruinou não só aos homens, mas a tudo o que fora criado por Deus, sendo que a criação sofre e geme com dores de parto, aguardando com expectativa a manifestação dos filhos de Deus (Rm 8:19,22). Então, assim como o pecado foi universal, a obra de Cristo é universal e imensamente mais poderosa para reconstituir e redimir tudo o que existe por meio da Santa Trindade, em um ato de sabedoria e amor.
Entendemos assim, que a reflexão da Igreja de Cristo deve ser muito mais ampla, sua missão deve ser aperfeiçoada, baseando-se em uma missão cósmica, abrangente, em toda criatura. O real entendimento do Cristo Cósmico traria transformações na Igreja. Os homens veriam a Deus por meio das manifestações dos filhos de Deus com a criação. Este cuidado com os homens e com a natureza, não de destruição, mas de domínio que leva a servidão, refletiria o amor com o Criador, e a missão salvífica da Igreja possuiria excelentes resultados.

Ao realizar estas considerações, podemos compreender, portanto, que o papel da Igreja, – chamada em Abraão (“em ti serão benditas todas as nações da terra”), e edificada plenamente como nova criação em Cristo – é cósmico, assim como nosso Cristo é cósmico. Se o fim do homem é glorificar a Deus, que o glorifique tanto com seu Ser como em obras, pregando e vivendo um Evangelho integral e cosmológico, pois esta é a vontade divina, segundo as Escrituras, aos homens.

Que possa ter sido uma benção em sua vida! :)
Deus abençoe amados!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Maravilhosa Graça ♥


Como é incrível compreender, ao menos um pouco, dessa graça incompreensível, e saber que Deus me amou, me libertou, me transformou pela sua graça!

Como é bom saber que realmente não merecíamos ter sido agraciados por Deus, mas como um presente que não se espera, Ele derramou sua graça sobre nós, pecadores!

Como é maravilhoso saber que Jesus Cristo, autor da nossa Salvação, é a Graça de Deus, que se manifestou por causa dos meus pecados!

Sempre que ouço essa música me emociono muito por lembrar novamente o que Cristo fez por mim, e o quanto estou segura na graça de meu Pai! Que possamos ser sempre gratos ao Senhor, que nos presenteou com sua Maravilhosa Graça!


Maravilhosa Graça


Maravilhosa Graça, Como é doce o som!
Que salvou um miserável como eu!
Eu estava perdido, mas agora estou encontrado
Estava cego, mas agora eu vejo.
Foi a graça que ensinou meu coração a temer, e a graça aliviou meus medos
Quão preciosa essa graça que me apareceu na hora que eu nem acreditava
Minhas cadeias se foram, Eu fui posto em liberdade
Meu Deus, meu Salvador me resgatou.
E como uma inundação sua misericórdia reina
Infinito amor, graça maravilhosa!
O Senhor prometeu boas novas para mim
Minha esperança se assegura em Sua Palavra
Ele será meu escudo e porção, enquanto durar a vida!

terça-feira, 10 de abril de 2012

A Justiça de Deus é Atributiva ou Retributiva?











Um Deus cuja santidade se manifesta em retidão e justiça concederia méritos às manifestações dos atributos morais compartilhados aos crentes?

Esta foi a questão proposta para que nós, alunos do Seminário Presbiteriano Renovado de Cianorte pudéssemos analisar, e assim, dissertar sobre isso. Gostaria, portanto, de trazer pouco daquilo que pude compreender a respeito desta grandiosa justiça divina. Espero que possam compreender.

Em primeira instância, compreende-se que mérito é aquilo que faz uma pessoa digna de recompensa, sendo que, à esta pessoa em questão torna-se merecido, por direito, receber recompensas, ou seja, o mérito devido pelo seus atos. Desta forma, como dita a questão proposta, somos interrogados se acaso o mérito se aplicaria aos cristãos pelas manifestações de atributos morais, os quais, por sua vez, não passam de manifestações da retidão e justiça de Deus. E, portanto, somos levados a analisar se a justiça divina em relação ao homem é atributiva ou retributiva.

Vale-se assim, antes de prosseguir, lembrar também que a justiça divina é o padrão de justiça, é a justiça santa, natural ao ser de Deus, e por sua vez, exata e perfeita.
Não obstante, se analisarmos a justiça retributiva ou atributiva nas relações humanas, logo teríamos uma resposta. Porém, aplicar o conceito de mérito na relação entre Deus e o homem torna-se um tanto mais complexo, pois não existem comparações possíveis entre estes, pois o ser humano está em um estado permanente perante Deus de criatura, e assim, não se torna merecedor de coisa alguma.

Sabendo, portanto, que a vida cristã é regida pela graça do seu início ao ‘fim’, entendemos que tudo quanto é recebido de Deus é bondade e, portanto, nos é atribuído gratuitamente, pois a nossa obediência é nosso dever, e sendo um cumprimento de um dever, não implicará em mérito. Desta maneira, somos levados a compreender que torna-se equivocado de nossa parte fazer coisas boas pensando em boas recompensas, em méritos, pois, primeiramente, não há moral em se fazer justiça pensando em retribuição e, que devemos estar, pela Palavra de Deus, mais que convencidos de nossa incapacidade de reivindicar algo diante de Deus pela nossa obediência, pois, o único que pode assim fazer é Cristo.

Como pudemos aprender nas aulas de Teologia Sistemática, “Deus recompensa a obra de Cristo por nós, e em nós”. E assim, compreendendo também a antecipação de Deus em todas as coisas, o crente entenderá que mesmo a obediência, ou o ato de bondade manifestado, é, antes de tudo, fruto da graça de Deus, e totalmente dependente do mesmo.

Logo, sendo conduzidos por esse pensamento, podemos compreender que a justiça divina é atributiva, pois o Santo Deus não se torna “obrigado” a conceder méritos aos homens por estes terem feitos o que é certo. Pelo que, é intrinsecamente necessário lembrar que apenas Cristo nos torna merecedores de todas as coisas as quais recebemos pela benignidade de Deus. A salvação, a misericórdia, a graça, as bênçãos, não nos são merecidas de outra maneira a não ser por meio de Jesus Cristo. E enquanto nós participamos nos méritos de Cristo, a graça que recebemos transforma-se em ações humanas livres, que adquirem mérito somente através de Cristo.

Concluo, portanto, esta dissertação com uma breve análise Lucas 17:10, o qual já havia postado no Blog:
Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis; fizemos somente o que devíamos fazer."

Compreende-se, portanto, que não podemos achar que Deus nos deva algo. Quando tivermos feito o melhor que pudermos só teremos completo o nosso dever. Nesta passagem, não é Deus que nos avalia como servos inúteis, mas Cristo diz que somos nós que devemos nos avaliar assim.
Que tenhamos, portanto, essa consciência: não somos indispensáveis e nem mesmo merecedores de méritos divinos! E a partir disso, podemos, com convicção, afirmar que feliz é o homem que recebe a bondade de Deus, e não recebe a recompensa merecida.



Pelo Senhor Jesus,
Carla de Cássia Coutinho.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Missões é, obediência à Palavra!

"Missões é consciência da obra pelo conhecimento que temos da Palavra. A grande motivação para a obra missionária é a Palavra!
Precisamos fazer missões porque o homem sem Cristo está perdido e estará perdido para sempre se morrer nessa condição.
Somente a salvação em Cristo Jesus muda a condição do homem. Salvação real e genuína, que o livra da condenação do pecado. Não é uma reforma política e social, nem mesmo educacional ou psicológica, é o novo nascimento em Cristo. Firmemos esta convicção em nossa vida para que possamos proclamar essa única solução de vida.
Vivamos uma mente missionária oferecendo uma nova posição para os perdidos arrependidos. (Como nós fomos!)
Trazê-los para a família de Deus deve ser nossa maior motivação!"
Cf. I.B.E.C.

Missões: É dedicar a vida para cumprir o chamado de Cristo!
Não é pregar o homem, ou a religião, mas o verdadeiro Evangelho!
E que Deus levante mais trabalhadores para essa grande seara!

E não, não conseguiremos ter nossa vida como preciosa, enquanto não se cumprir a carreira, o ministério que Jesus nos confiou: dar testemunho do Evangelho da graça de Deus!

Faço minha as palavras de Paul Washer: "Vá, pregue, e se necessário, morra por amor a Cristo."
Que este anseio volte a ser presente no coração da Igreja de Cristo!

Portanto, eis a vontade de Deus para nossas vidas: Cumprir a nossa grande missão enquanto vivemos: a grande missão é o amor.

Na graça de Cristo,
Carla de Cássia Coutinho

Não somos indispensáveis!


"Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis; fizemos somente o que devíamos fazer."
Lucas 17:10

Não podemos achar que Deus nos deva algo. Quando tivermos feito o melhor que pudermos só teremos completo o nosso dever.
Não é Deus que nos avalia como servos inúteis, mas Cristo diz que somos nós que devemos nos avaliar assim.

Tenhamos, portanto, essa consciência: não somos indispensáveis!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

A importância do Contexto Político para a compreensão do Novo Testamento

Para se obter uma verdadeira compreensão e interpretação do Novo Testamento, faz-se extremamente necessário que haja um bom entendimento sobre o contexto político, não só daquela época, mas também do último livro do Antigo Testamento, passando pelo Período Interbíblico, para assim chegarmos e compreendermos o contexto político presente nas páginas do Novo Testamento. Portanto, para se compreender o contexto político do Novo Testamento, se faz necessário um retorno à história de Israel.

Essa magnífica história nos narrada nos Evangelhos, nos acontecimentos de Atos e nas sábias cartas e epístolas, possui uma forte influência política que, sem uma verdadeira investigação, nos passará despercebida. Nosso amado Jesus não fez parte apenas de um mundo religioso ou social, mas político e esse mundo político afetou toda a história narrada no Evangelho, pois este ambiente politizado afetava e fazia parte de toda a vida do povo, em todos os aspectos.

Podemos entender, portanto, que a política, que tanto influenciou a vida de nosso Senhor Jesus, desde bebê – pois ao nascer teve que mudar da Judéia ao Egito e do Egito à Galiléia, porque o poder político da época (Herodes e Arquelau) os havia forçado a isso – até a sua morte – onde vemos a presença do governador Pôncio Pilatos e do Sinédrio, decidindo a razão de Cristo ser condenado – se torna uma análise essencial ao Evangelho. Assim, se compreendermos o aspecto político do Novo Testamento, estaremos compreendendo mais sobre a vida de Cristo na terra e ficaremos ainda mais perto de uma interpretação bíblica correta.

O resultado de tudo isso é que podemos observar os judeus do Novo Testamento muito diferentes do Antigo, e essa afirmação pode e deve ser explicada, principalmente, pela ação política na nação de Israel.

No Novo Testamento vemos dois tipos de política em vigência: a Política Interna e a Política Externa e a Política Interna. Na Externa, vemos o poderio do Império Romano em forte domínio sobre a Palestina através de Herodes, o Grande e seus sucessores. E na Interna, estava nas mãos dos religiosos, vemos assim, o poder do Sinédrio, um grupo formado pelos fariseus, saduceus, e famílias de influência da época. Por isso, podemos concluir que até mesmo a parte religiosa estava sendo também política, e, portanto, todo esse aspecto político presente não pode ser negado por um verdadeiro estudioso do Novo Testamento, pois este precisa conhecer um pouco, ao menos, do processo que desembocou no ambiente de formação do Novo Testamento.

Estudar a Palavra de Deus é um princípio eterno que deve ser feito com zelo, levando em conta que além da revelação de Deus à nós, a Palavra possui seu contexto histórico, político e cultural que, se bem compreendidos, nos trarão uma boa compreensão e interpretação do Novo Testamento.

Que Deus seja sempre louvado!

Carla de Cássia Coutinho

Ah, como eu queria!

Ah, se eu pudesse Ter muitos anos de vida Quanta coisa veria, Tantas e tantas, viveria Uns três mil anos me bastava Com estes...